MATERIAL
DE ESTUDOS
ARTES-TOTALIDADE-9
A arte no antigo Egito: Surgiu aproximadamente em
3000 a.C. e tinha uma forte representação religiosa, em função da crença que o
povo tinha na vida após a morte. A parede das pirâmides tem pinturas que representam
a vida cotidiana dos nobres. A maior parte das pinturas do antigo Egito era
feitas, com finalidades políticas e religiosas. Os desenhos eram acompanhados
de hieróglifos.
A partir de 1560 a.C., a arte egípcia passa a refletir movimento e
a delicadeza das formas, mas ficou conhecida pela ausência de preocupação com a
profundidade. (O tronco era pintado de frente enquanto a cabeça era pintada de
perfil). As leis do Egito antigo eram rigorosas e não podiam se mudadas:
Nas pinturas, o homem tinha que ser maior que a mulher e ainda ter a pele mais
escura. Um patrão também tinha que ser maior que seus empregados, e os
trabalhos não podiam ser assinados. Essas regras prevaleceram por cerca de 3000
anos.
A ARTE BARROCA NA EUROPA
A arte barroca desenvolveu-se no período de grandes mudanças na Europa da Idade Moderna. Para melhor entender os acontecimentos daquele século, precisamos buscar suas origens em fatos dos quais um dos mais importantes foi a Reforma Protestante, que se iniciou na Alemanha e expandiu-se por muitos outros países.
A arte barroca desenvolveu-se no período de grandes mudanças na Europa da Idade Moderna. Para melhor entender os acontecimentos daquele século, precisamos buscar suas origens em fatos dos quais um dos mais importantes foi a Reforma Protestante, que se iniciou na Alemanha e expandiu-se por muitos outros países.
Nesse período a pintura, a arquitetura e a escultura já manifestam um novo estilo, como podemos observar na obra de Michelangelo, O Juízo Final.
ORIGENS E CARACTERÍSTICAS GERAIS DO BARROCO
A arte barroca originou-se na Itália, logo se espalhou por outros países da Europa e chegou à America.
Porém, apresentou características
bastante diferentes nos vários países. O Barroco italiano por exemplo,
difere muito do Barroco holandês da
mesma época. Ainda assim, há aspectos comuns às obras desse período: o
predomínio da emoção, e não da razão, que prevaleceu no Renascimento; o
acentuado contraste entre tons claros e escuros, que intensifica a expressão
dos sentimentos. Os temas são variados: religiosos, mitológicos e na forma de
retratos.
A pintura barroca desenvolveu-se também no teto de igrejas e palácios. Embora com finalidade predominantemente decorativa, apresenta algumas obras em que a perspectiva é trabalhada de forma audaciosa. Esta técnica é observada na obra, A glória de Santo Inácio, afresco do teto da Igreja de Santo Inácio em Roma e Andrea Pozzo.
A pintura barroca desenvolveu-se também no teto de igrejas e palácios. Embora com finalidade predominantemente decorativa, apresenta algumas obras em que a perspectiva é trabalhada de forma audaciosa. Esta técnica é observada na obra, A glória de Santo Inácio, afresco do teto da Igreja de Santo Inácio em Roma e Andrea Pozzo.
AESCULTURA
Nos gestos e no rosto das figuras representadas, a escultura barroca exprime emoções: alegria, dor, sofrimento. Por vezes, um grupo de esculturas compõe uma cena dramática. As formas sugerem movimento e apresentam efeitos decorativos. Predominam linhas curvas, drapejados das vestes e tons dourados. Entre os artistas do Barroco italiano Bernini foi, sem dúvida, o mais importante e completo: foi arquiteto, urbanista, escultor, decorador e pintor.
A ARQUITETURA
Como a Igreja Católica queria proclamar a importância da fé, criou obras que impressionam pelo esplendor. A arquitetura expressou, ainda, o desejo dos governantes de demonstrar poder por meio de seus palácios. Assim, os arquitetos do Barroco deixam de lado a simplicidade e a racionalidade do Renascimento e investem na grandiosidade das igrejas e dos palácios e nos efeitos decorativos. Nessa época firmou-se também a idéia de que o espaço em torno da obra arquitetônica era importante para a beleza da construção com os projetos de praças das igrejas como a da basílica de São Pedro, no Vaticano.
Nos gestos e no rosto das figuras representadas, a escultura barroca exprime emoções: alegria, dor, sofrimento. Por vezes, um grupo de esculturas compõe uma cena dramática. As formas sugerem movimento e apresentam efeitos decorativos. Predominam linhas curvas, drapejados das vestes e tons dourados. Entre os artistas do Barroco italiano Bernini foi, sem dúvida, o mais importante e completo: foi arquiteto, urbanista, escultor, decorador e pintor.
A ARQUITETURA
Como a Igreja Católica queria proclamar a importância da fé, criou obras que impressionam pelo esplendor. A arquitetura expressou, ainda, o desejo dos governantes de demonstrar poder por meio de seus palácios. Assim, os arquitetos do Barroco deixam de lado a simplicidade e a racionalidade do Renascimento e investem na grandiosidade das igrejas e dos palácios e nos efeitos decorativos. Nessa época firmou-se também a idéia de que o espaço em torno da obra arquitetônica era importante para a beleza da construção com os projetos de praças das igrejas como a da basílica de São Pedro, no Vaticano.
O BARROCO NA ESPANHA
O Barroco expandiu-se da Itália para toda a Europa e ganhou, em cada país, características próprias. Um traço original do Barroco espanhol encontra-se na arquitetura, principalmente nas portadas dos edifícios civis e religiosos, decoradas em relevo. A pintura espanhola foi muito influenciada pelo Barroco italiano, principalmente no uso expressivo de luz e sombra, mas conservou preocupações próprias: o realismo e o domínio da técnica.
Artista barroco italiano-Michelangelo
Caravaggio
Michelangelo Merisi nasceu na pequena aldeia lombarda de Caravaggio,
cujo nome depois adotou. Aos
12 anos, seu pai, mestre de
obras, o inscreveu no ateliê de Simone Peterzano, um modesto pintor que se
intitulava "discípulo de Ticiano".
Por volta dos 15 anos, Caravaggio foge para Roma, onde passa de um ateliê a outro e troca inúmeras vezes de protetor. Suas primeiras obras conhecidas mostram independência em relação à representação católica tradicional e causaram escândalo, gerando conflito com os cânones artísticos da época e dividindo o público entre admiradores e inimigos.
Considerado tanto fascinante quanto turbulento, o artista estava sempre envolvido em duelos e discussões.
Por volta dos 15 anos, Caravaggio foge para Roma, onde passa de um ateliê a outro e troca inúmeras vezes de protetor. Suas primeiras obras conhecidas mostram independência em relação à representação católica tradicional e causaram escândalo, gerando conflito com os cânones artísticos da época e dividindo o público entre admiradores e inimigos.
Considerado tanto fascinante quanto turbulento, o artista estava sempre envolvido em duelos e discussões.
"Não sou um pintor valentão, como me chamam, mas sim um pintor
valente, isto é, que sabe pintar bem e imitar bem as coisas naturais",
disse Caravaggio perante o tribunal que julgava sua primeira acusação de
perturbar a ordem pública.
Após um período inicial de miséria, quando chegou a vender pinturas nas ruas, ele passa a trabalhar para o cardeal Del Monte, patrono da escola de pintores de Roma, a "Academia de São Lucas". Com um aposento no "palazzo" do cardeal e uma pensão regular, Caravaggio realiza uma série de importantes quadros de temática religiosa.
Uma das características mais importantes de suas pinturas é retratar o aspecto mundano dos eventos bíblicos usando o povo comum das ruas de Roma: vendedores, músicos ambulantes, ciganos, prostitutas. Outra característica marcante são os efeitos de iluminação criados pelo jogo de luzes e sombras, que causam um impacto realista em seus quadros.
Ele geralmente usava um fundo escuro e agrupava a cena em primeiro plano com focos de luz sobre os detalhes, ressaltando principalmente os rostos. Estes efeitos receberam o nome de tenebrismo.
Caravaggio freqüentou tanto ambientes cultos e refinados como as tavernas romanas. Usava roupas extravagantes e chapéus de feltro com abas largas. Exibia uma espada na cintura e carregava um cachorro no colo.
Com a vida boêmia e afundada em dívidas, começa a decadência. Recusa a oferta do príncipe Doria
Após um período inicial de miséria, quando chegou a vender pinturas nas ruas, ele passa a trabalhar para o cardeal Del Monte, patrono da escola de pintores de Roma, a "Academia de São Lucas". Com um aposento no "palazzo" do cardeal e uma pensão regular, Caravaggio realiza uma série de importantes quadros de temática religiosa.
Uma das características mais importantes de suas pinturas é retratar o aspecto mundano dos eventos bíblicos usando o povo comum das ruas de Roma: vendedores, músicos ambulantes, ciganos, prostitutas. Outra característica marcante são os efeitos de iluminação criados pelo jogo de luzes e sombras, que causam um impacto realista em seus quadros.
Ele geralmente usava um fundo escuro e agrupava a cena em primeiro plano com focos de luz sobre os detalhes, ressaltando principalmente os rostos. Estes efeitos receberam o nome de tenebrismo.
Caravaggio freqüentou tanto ambientes cultos e refinados como as tavernas romanas. Usava roupas extravagantes e chapéus de feltro com abas largas. Exibia uma espada na cintura e carregava um cachorro no colo.
Com a vida boêmia e afundada em dívidas, começa a decadência. Recusa a oferta do príncipe Doria
Pamphili para decorar uma parte
de seu palácio (hoje sede da embaixada brasileira na Itália) e insiste em
pintar "quadros verdadeiros", certo de encontrar compradores.
Sua situação piora em 1606, quando ele mata o nobre Tommasoni, durante um jogo de pallacorda, antepassado do tênis. Ferido, foge para Nápoles e enquanto seu perdão era pleiteado em Roma, se dirige à ilha de Malta, onde recebe a Cruz de Malta.
Pouco depois tem problemas com um nobre maltês e é preso. Ajudado por amigos, foge para a Sicília.
Sua situação piora em 1606, quando ele mata o nobre Tommasoni, durante um jogo de pallacorda, antepassado do tênis. Ferido, foge para Nápoles e enquanto seu perdão era pleiteado em Roma, se dirige à ilha de Malta, onde recebe a Cruz de Malta.
Pouco depois tem problemas com um nobre maltês e é preso. Ajudado por amigos, foge para a Sicília.
Muda de cidade seguidamente: de
Siracusa a Messina, daí a Palermo, depois retorna a Nápoles, no outono de 1609.
Os sicários (criminosos) do cavaleiro ultrajado (ofendidos) descobrem, porém, seu esconderijo e, perto de uma taverna, ferem-no a espada. Recolhido e medicado, convalescia quando a notícia de que o papa estava prestes a conceder-lhe perdão e permitir-lhe o regresso a Roma animou-o a deixar Nápoles por via marítima.
Todavia, não totalmente recuperado, vertendo sangue e minado pela malária, Caravaggio morre numa praia deserta próxima de Roma, aos 39 anos.
Os sicários (criminosos) do cavaleiro ultrajado (ofendidos) descobrem, porém, seu esconderijo e, perto de uma taverna, ferem-no a espada. Recolhido e medicado, convalescia quando a notícia de que o papa estava prestes a conceder-lhe perdão e permitir-lhe o regresso a Roma animou-o a deixar Nápoles por via marítima.
Todavia, não totalmente recuperado, vertendo sangue e minado pela malária, Caravaggio morre numa praia deserta próxima de Roma, aos 39 anos.
Inicialmente na Itália, difundindo-se em
seguida pelos países católicos da Europa e da
América, antes de atingir, em uma forma modificada, as áreas protestantes e alguns pontos do
Oriente.
Considerado
como o estilo correspondente ao absolutismo e à Contra-Reforma, distingue-se pelo esplendor
exuberante. De certo modo o Barroco foi uma continuação natural do Renascimento, porque ambos os movimentos
compartilharam de um profundo interesse pela arte da Antiguidade clássica,
embora a interpretando diferentemente, o que teria resultado em diferenças na
expressão artística de cada período. Enquanto no Renascimento as qualidades de
moderação, economia formal, austeridade, equilíbrio e harmonia eram as mais
buscadas, o tratamento barroco de temas idênticos mostrava maior dinamismo,
contrastes mais fortes, maior dramaticidade, exuberância e realismo e uma
tendência ao decorativo, além de manifestar uma tensão entre o gosto pela
materialidade opulenta e as demandas de uma vida espiritual.
Mas
nem sempre essas características são bem evidentes ou se apresentam todas ao
mesmo tempo. Houve uma grande variedade de abordagens estilísticas, que foram
englobadas sob a denominação genérica de "arte barroca", com certas
escolas mais próximas do classicismo renascentista e outras mais afastadas
dele, o que tem gerado muita polêmica e pouco consenso na conceituação e
caracterização do estilo.
Para diversos pesquisadores o Barroco constitui não apenas um
estilo artístico, mas todo um período histórico, todo um novo modo de entender
o mundo, o homem e Deus. As mudanças introduzidas pelo espírito barroco se originaram, pois, de um grande respeito
pela autoridade da tradição clássica, e de um desejo de superá-la com a criação
de obras originais, dentro de um contexto social e cultural que já se havia
modificado profundamente em relação ao
período anterior.
Exemplo: A pintura barroca é uma pintura realista, concentrada nos retratos no interior das casas, nas paisagens, nas naturezas mortas e nas cenas populares.
ARTE ROMANA
A influência da arte romana veio da cultura etrusca, arte popular que retratava o cotidiano e
da cultura expressando. O Ideal de beleza, em diferentes regiões da Itália. Sua
civilização surgiu em 753 a. C., por meio de lendas e mitos.
A arquitetura
Uma das características da arquitetura veio da arte etrusca (natural de Toscana Itália), por meio do uso da abóbada nas construções. Essas estruturas diminuíram a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços internos no final do século I d.C., Roma havia superado as influências desenvolvendo criações próprias.
Os templos tinham uma arquitetura diferente: no pórtico de entrada, havia uma escadaria,
Uma das características da arquitetura veio da arte etrusca (natural de Toscana Itália), por meio do uso da abóbada nas construções. Essas estruturas diminuíram a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços internos no final do século I d.C., Roma havia superado as influências desenvolvendo criações próprias.
Os templos tinham uma arquitetura diferente: no pórtico de entrada, havia uma escadaria,
as laterais se
diferenciavam da entrada e não tinham a mesma simetria (forma e posição
relativas de partes situadas em lados opostos).
Para fugir da inspiração (idéia ou pensamento que surgem de repente) grega os romanos criaram templos, valorizando os espaços interiores, como exemplo:
Para fugir da inspiração (idéia ou pensamento que surgem de repente) grega os romanos criaram templos, valorizando os espaços interiores, como exemplo:
O Panteão, (Templo
em que os gregos e os romanos consagravam todos os deuses), em Roma, construída
durante o reinado do Imperador Adriano. Ele é o primeiro templo pagão
(burro) ocupado por uma igreja cristã, devido a sua estrutura arquitetônica.
O Renascimento na Itália
O Renascimento foi
um movimento que marcou o início de um processo de renovação cultural, que se
desenvolveu durante os séculos XV e XVI. Esse movimento que buscou inspiração
nos modelos da cultura greco-romana (Antiguidade Clássica), teve início na
Itália e depois se irradiou pela Europa.
A partir do ano 1400, o interesse pela cultura clássica deu um novo
impulso às artes, às ciências e à filosofia na Europa e foi incentivado pela
descoberta dos novos continentes e pela invenção da imprensa e da bússola. Durante
a Alta Idade Média (século V a XI), a Europa esteve desarticulada. Não
havia comunicação entre os feudos e os vilarejos, que nasciam aqui e acolá.
Também não existia um poder central em torno deles. A submissão ao rei e ao
papa era plena. As descobertas mais importantes eram feitas por cientistas ou
pensadores que trabalhavam isoladamente. Muitas vezes, eles chegavam a
desenvolver, sem saber, a mesma idéia, pois não tinham como trocar informações.
O intercâmbio ficava apenas por conta dos mercadores, os comerciantes que
viajavam de uma cidade para outra a fim de negociar suas mercadorias.
No fim da Idade Média, por volta de 1400, surgiram na Itália várias
cidades-Estado governadas por poderosas famílias de comerciantes, como o
Gonzaga e os Médici. Mais tarde, muitas dessas cidades se converteram nos
Estados italianos da época moderna (1453-1789).
A passagem entre a Idade Média e o Renascimento baseou-se principalmente
na valorização do homem e da vida na Terra, em oposição à espiritualidade
característica da época medieval.
Teatro
Foram criados os anfiteatros, (construção oval ou circular com arquibancadas tendo no centro uma arena para espetáculos) com o uso das abóbadas (arqueadas), o espaço era amplo e suportava muitas pessoas.
Foram criados os anfiteatros, (construção oval ou circular com arquibancadas tendo no centro uma arena para espetáculos) com o uso das abóbadas (arqueadas), o espaço era amplo e suportava muitas pessoas.
O evento que eles
mais gostavam eram as lutas dos
gladiadores e não era necessário um palco
para apreciar o espetáculo. Em um espaço central em forma de circulo com grande
número de fileiras. Um grande exemplo é o Coliseu, em Roma, uma das sete maravilhas do mundo moderno. Pintura
Os pintores romanos usaram, ao mesmo tempo em que o realismo (caráter de que produz o real) a imaginação, dando origem à obras que ocupavam grandes espaços, enriquecendo mais a
arquitetura.
Os pintores romanos usaram, ao mesmo tempo em que o realismo (caráter de que produz o real) a imaginação, dando origem à obras que ocupavam grandes espaços, enriquecendo mais a
Escultura
Na escultura, os romanos eram muito diferentes dos gregos em alguns aspectos. Apesar de apreciarem a arte, eles não representavam o ideal de beleza, mas a cópia fiel das pessoas, buscando retratar traços particulares. Um exemplo disso é a estátua do imperador romano, Augusto numa cópia do Doríforo (uma
da mais conhecida escultura da antiguidade) dos gregos, o artista
detalhou as feições reais do Imperador, a couraça e as capas romanas. Essa
preocupação também foi encontrada em relevos esculpidos, pois eles buscavam
representar acontecimentos e pessoas que participaram dele. Ex.
Na escultura, os romanos eram muito diferentes dos gregos em alguns aspectos. Apesar de apreciarem a arte, eles não representavam o ideal de beleza, mas a cópia fiel das pessoas, buscando retratar traços particulares. Um exemplo disso é a estátua do imperador romano, Augusto numa cópia do Doríforo (uma
Coluna de Trajano: construída no século I da era cristã, apresenta a luta do imperador
romano com os exércitos romanos na Dácia.
Coluna de Marco Aurélio: construída um século depois,
retrata a vitória dos romanos sob um povo da Alemanha do Norte.
A influência da arte romana veio da cultura
etrusca, arte popular que retratava o cotidiano e da cultura
Greco, expressando o ideal de beleza, em
diferentes regiões da Itália. Sua civilização surgiu por meio de lendas e
mitos.
Sem dúvida, os
romanos contribuíram muito com a arte, tendo um espírito prático e apto para
construir teatros, templos, casas, aquedutos, etc. No início do século III,
eles começaram a enfrentar lutas internas, por causa da entrada dos povos
bárbaros (povo que habitava a região da Europa situada além das fronteiras do
Império). A preocupação com a arte diminuiu e no século V, o Império Romano
entra em decadência e é dominado pelos invasores germânicos. (os bárbaros).
A Arte paleocristã ou Arte cristã primitiva
É a arte, arquitetura, pintura e escultura produzida por cristãos desde o início do século II até o final do século V.
Não há arte cristã
sobrevivente do século I. Após aproximadamente o final do século V a arte cristã mostra o início
Antes do início do século II os cristãos, sendo um grupo
minoritário perseguido, pode ter sido coagido por sua posição a não produzir
obras de arte duradouras. Uma vez que nesse período o cristianismo era uma
religião exclusiva das classes mais baixas, a falta de arte sobrevivente pode
refletir uma falta de recursos para patrociná-la.
Os primeiros indícios
claros na afirmação de um estilo próprio cristão surgem em inícios do século II, sendo seu expoente as pinturas murais nas catacumbas romanas, lugar de culto e refúgio cristãos. Normalmente os primeiros cristãos
representavam o corpo humano de maneira proporcional bidimensiona (altura e largura), por vezes adaptando elementos da arte pagã, e obviamente
harmonizando-os com os ensinamentos cristãos, bem como também desenvolveram sua própria iconografia (imagem)por
exemplo, símbolos como o peixe.
Durante
a perseguição aos cristãos sob o Império
Romano,
a arte cristã era deliberadamente furtiva e ambígua e, por vezes, era colocado
em locais junto com a com a arte pagã comum, mas possuía um significado
especial para os cristãos. É provável que tenham existido vários centros
artísticos com estilos artísticos próprios, como Alexandria e Antioquia, mas é em Roma que se revelam as
primeiras pinturas murais em catacumbas, locais que serviam
de cemitério subterrâneo aos
aderentes do cristianismo, de fato, a arte cristã sobrevivente mais antiga
provém do início do século
II nas paredes dos túmulos nas catacumbas de Roma. Inicialmente, Jesus foi representado
indiretamente pelo pictograma simbólico do Ictus (peixe), pavão, Cordeiro
de Deus ou uma âncora.
Mais tarde foram utilizados símbolos
personificados, incluindo a representação do profeta Jonas, cujos três dias no
ventre da baleia foram pré-figurados como o intervalo entre a morte de Cristo e
sua ressurreição, e Daniel na cova dos leões ou Orfeu encantando animais. A
imagem do "Bom Pastor", um jovem recolhendo ovelhas, era a
mais comum dessas imagens, embora ela não fosse, provavelmente, entendida como
um retrato de Jesus histórico..
Estas
imagens compartilham características com as figuras chamadas korus na arte greco-romana. A "quase total ausência de
imagens da cruz plana e sem adornos nos monumentos cristãos do período das
perseguições", com exceção na forma disfarçada da âncora3 é notável. A cruz, que simboliza a crucificação de Jesus, não foi representada artisticamente por
muitos séculos, possivelmente por que a crucificação era uma punição reservada
aos criminosos comuns. É possível também que ele fosse evitado por ser um
símbolo especificamente cristão, indisfarçável, pois, como atestam diversas
fontes literárias, o sinal
da cruz já era utilizado
desde os primeiros anos.
ArteGótica
O estilo Gótico surgiu na França, durante a Idade Média, com a construção da catedral de Saint-Denis, e se espalhou rapidamente pela Europa, é identificado como a Arte das Catedrais, e fortaleceu o movimento cruzadista e o papel da Igreja na sociedade.
O termo Gótico vem da palavra “godos” e foi utilizada pelos italianos
renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época
de bárbaros, no entanto, atualmente, o termo já não expresso mais o sentido
depreciativo que lhe fora impresso no passado. A principal expressão da
arte gótica foi à arquitetura, representada pelas construções
de imponentes igrejas, que levava em torno de 300 anos para ficarem
prontas. Então as cidades começavam a nascer ao redor das catedrais, por conta
do elevado número de trabalhadores envolvidos na obra. A escultura gótica
desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas, procurando expressar o
ideal de beleza da divindade.
Dos povos da Antiguidade, os que apresentaram
produção cultural mais livre foram os gregos.
É verdade
que, ao estabelecer relações com o Egito e o Oriente Próximo, os gregos
sentiram grande admiração pela produção artística desses povos. Mas, se
inicialmente eles imitaram os egípcios, com o tempo criaram uma arquitetura,
escultura e pintura próprias, movidos por concepções muito diferentes das
egípcias, tão ligadas à religiosidade.
Convictos de que o ser humano ocupava especial
lugar no Universo, os gregos não se submeteram a imposições de reis ou
sacerdotes. Para eles, o conhecimento, expressado pela razão, estava acima da
crença em qualquer divindade.
1-De acordo com o texto
responda. Na antiguidade os povos que criaram suas artes próprias ligadas com a
religião foram os:
a) gregos b) os egípcios c) os romanos d) os europeus
2-Segundo o texto os gregos
acreditava mais...
a) na razão b) na religião c) em Deus d) na intuição
Nenhum comentário:
Postar um comentário